Você já se perguntou se contratar um ghostwriter é crime? Eu nunca tinha me perguntado até me deparar com essa questão vinda de um seguidor numa caixinha de perguntas do Instagram. Achei curioso pensarem que esse tipo de trabalho é considerado crime. Fiquei me perguntando de onde poderia ter surgido essa possibilidade. Mas já deixo claro: não, contratar um ghostwriter não é crime.
A prática é legal
Apesar de ainda não ser um trabalho muito conhecido entre quem não é da área, a prática de ghostwriting é legal. Ghostwriters podem escrever livros, artigos, posts de blogs, posts em redes sociais, discursos, entre outros. O importante é que o contrato entre as partes seja claro e que o autor/contratante se responsabilize pelas informações ali contidas.
Um exemplo: um profissional contrata um ghostwriter (escritor-fantasma) para escrever sua autobiografia. O contratante passa diversas informações para o ghostwriter sobre tudo o que deve estar no livro e uma dessas informações difama uma outra pessoa. Mesmo alertando que não é o ideal colocar esse trecho no livro, o ghostwriter é obrigado a colocá-lo porque o contratante faz questão. Assim, deve ficar claro que a responsabilidade é 100% do contratante, visto que tal difamação pode gerar um processo por parte da pessoa ofendida.
Existe um caso em que é
Veja bem, em contextos nos quais a autoria é um requisito inquestionável, contratar um ghostwriter pode ser problemático. Quando isso pode acontecer? Em trabalhos que exigem credenciais acadêmicas, por exemplo. Podem ser considerados como “fraude acadêmica”, testes, dissertação ou outros trabalhos universitários feitos por ghostwriters.
Não é crime
Geralmente, projetos de não-ficção “escritos” por autoridades são trabalhos de ghostwriters e isso já acontece há muito tempo. É natural que uma pessoa que não tenha a expertise da escrita contrate alguém. Sendo assim, não se pergunte mais se contratar um ghostwriter é crime, pois não é!
Está precisando de um ghostwriter? Preencha esse formulário, eu posso te ajudar!