Talvez você já tenha se perguntado o que é ghostwriting enquanto lia a palavra em algum anúncio ou determinado texto. O termo ainda é um tanto quanto desconhecido no Brasil, mas já é bem difundido no exterior, como nos Estados Unidos — onde esse tipo de serviço já é bastante consolidado. Leia o texto a seguir e entenda o que é ghostwriting e como funciona esse tipo de trabalho.
Quem faz o ghostwriting
Primeiro, vale dizer que ghostwriting — escrita fantasma — é o trabalho exercido por um ghostwriter — escritor-fantasma. Trata-se de um serviço de escrita prestado para outra pessoas sem que quem o escreveu leve os créditos. Explicando melhor: é quando um escritor escreve um texto (podendo ser em diversos formatos) para outra pessoa e essa outra pessoa é quem o assina e leva crédito por ele ficando como o “autor” da obra.
Como funciona
O processo de ghostwriting se dá da seguinte maneira: o ghostwriter escreve o texto encomendado e vende seus direitos autorais ao contratante, assim tudo o que for proveniente do texto (royalties, prêmios, créditos em geral) vai para o contratante, que é reconhecido como autor da obra. Cada ghostwriter tem o seu próprio método de trabalho, mas — geralmente — a partir do fechamento do contrato, uma série de entrevistas é feita com o contratante, responsável também por passar todas as informações necessárias para a elaboração do texto.
Após se debruçar sobre os materiais e decupar as entrevistas, o ghostwriter começa de fato o processo de ghostwrting, desenvolvendo o texto e entregando uma amostra para o contratante para que possa dar continuidade ao trabalho, fazendo jus ao que o contratante espera: tom de voz, conteúdo, etc. Além disso, por ser um trabalho sigiloso, o profissional se compromete a não divulgar nada sobre a escrita e os materiais aos quais tem acesso.
Quem precisa de ghostwriting
Todo mundo pode precisar do serviço de ghostwriting: desde uma pessoa com uma ideia, mas sem a expertise para o desenvolvimento da história, até uma empresa que comemora aniversário de existência. Isso porque o ghostwriter possui habilidades necessárias para dar vida à história a ser contada bem como a técnica para escrevê-la. Assim, a obra consegue atingir uma qualidade de escrita superior àquela que o próprio idealizador seria capaz de escrever por não ser a sua especialidade.
Outro fator que pode influenciar a contratação de um serviço de ghostwriting é a falta de tempo. Muitas pessoas têm a capacidade de desenvolver uma história, mas são ocupadas demais e não conseguem dedicar o tempo necessário para a elaboração do texto. Assim, encontram o ghostwriting como a melhor alternativa.
Tipos de textos que podem ser ghostwriting
A contratação do serviço de ghostwriting pode ser para qualquer tipo de texto:
- Livros de ficção;
- Livros de não-ficção;
- Artigos (inclusive LinkedIn);
- Posts nas redes sociais e blogs;
- Newsletters;
- E-books;
- Roteiros.
É preciso escolher com cuidado
Se o trabalho é “fantasma”, é muito difícil comprovar com portfólio ou materiais o que aquele ghostwriter já fez. Por isso, é preciso sempre ter cuidado ao contratar um profissional. Muitas pessoas colocam em seus sites e redes que escreveram milhares de livros ao longo de uma curta carreira. Entretanto, o trabalho de ghostwriting é minucioso e exige tempo e dedicação, portanto nem sempre é possível se dedicar a muitos projetos ao mesmo tempo.
Outro ponto de atenção é o valor cobrado. Por ser um trabalho minucioso, não é tão barato quanto as pessoas imaginam. Afinal, o escritor dedica muitas horas diárias na produção do conteúdo a ser escrito. É preciso cuidado com valores muito abaixo da tabela de mercado, nos quais as pessoas utilizam inteligência artificial para a elaboração dos textos, sem o devido cuidado e atenção.
Quando for contratar um profissional, pesquise bem, converse, tire dúvidas e veja com quem sente mais segurança para que a sua história ganhe vida. Entenda como ele trabalha, quais métodos utiliza e se pode pelo menos falar por cima sobre alguns projetos com os quais já trabalhou. Também é possível pedir algum outro tipo de referência, como trabalhos feitos fora do ghostwriting.
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